Epidemiological profile of leprosy at the microregion of araçuaí and its relation with actions control
Perfil epidemiológico de la lepra en la micro región de araçuaí y su relación con las acciones de control
Perfil epidemiológico da hanseníase na microrregião de araçuaí e sua relação com ações de controle
Francisco Carlos Félix Lana; Ana Paula Mendes Carvalho; Raquel Ferraz Lopez Davi; Raquel Ferraz Lopez Davi
Abstract
The leprosy represents a public health problem in Brazil, due to the high level of prevalence and incidence. The objective of this study is to analyze the leprosy epidemiological situation and its relation with actions control at the micro-region of Araçuaí. It is an epidemiologic descriptive study and the data were collected from reports of leprosy cases in the cities at the micro-region, during the period of1998-2007, available in Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. Operational and epidemiological indices were constructed and analyzed based in Ministério da Saúde parameters. 343 cases were notified in the period and the detection rates were 28,5 cases/100.000 habitants/year. The proportion of detected cases with grade II on disability and the prevalence of passive forms of detection suggest a late diagnosis and confirm the importance of integration of leprosy control activities in primary care.
Keywords
Resumen
La lepra representa un problema de salud pública en Brasil debido a los altos índices de detección y prevalencia. El objetivo de este estudio es analizar la situación epidemiológica de la lepra y su relación con acciones de control en micro región de Araçuaí en el periodo 1998-2007. El estudio es epidemiológico, descriptivo y los dados fueran recogidos de formularios de notificación de casos de lepra de las ciudades de la región, período 1998-2007, disponible en el Sistema de Información de Agravos de Notificación - SINAN. Indicadores operacionales y epidemiológicos fueran construidos y analizados de acuerdo con los parámetros del Ministerio de la Salud. En el periodo, 343 casos de lepra fueran notificados y la detección fue 28,5 casos/100.000 habitantes/año. La proporción de casos detectados con el grado de incapacidad II y la prevalencia de las formas pasivas de detección sugiere un diagnóstico tardío y confirma la importancia de la integración de las actividades de control de la lepra en atención primaria.
Palabras clave
Resumo
A hanseníase representa um problema de saúde pública no Brasil pelos altos índices de prevalência e incidência. O objetivo deste estudo é analisar a situação epidemiológica da hanseníase e sua relação com o desenvolvimento das ações de controle na microrregião de Araçuaí. Trata-se de estudo epidemiológico, descritivo, cujos dados foram coletados das fichas de notificação de casos de hanseníase de municípios da microrregião, período 1998-2007, disponibilizados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. Foram construídos e analisados indicadores epidemiológicos e operacionais preconizados pelo Ministério da Saúde. Foram notificados 343 casos, resultando em uma detecção geral média de 28,5 casos/100.000 habitantes/ano. A proporção de casos detectados com grau II de incapacidade e o predomínio de formas passivas de detecção sugerem diagnóstico tardio e corroboram a importância da integração das ações de controle da hanseníase na atenção básica.
Palavras-chave
References
1. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância em Saúde: situação epidemiológica da hanseníase no Brasil. Brasília(DF); 2008.
2.Secretaria deVigilância em Saude. Portaria Conjunta n. 125, de 26 de março de 2009. Define as ações de controle da hanseníase e dá outras providencias. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Poder Executivo,Brasília(DF) 2007 mar 27; Secão 1: 73.
3 - Oliveira MLW, Motta CP. A hanseníase como problema de saúde pública. In: Lombardi C, organizador. Hanseníase: epidemiologia e controle. São Paulo(SP): Imprensa Oficial do Estado; 1990. p. 13-32.
4.Ministério da Saúde (BR). Portal da saúde. Notícias: OMS adota indicadores do Brasil para controlar hanseníase. [citado 2009 ago 06]. Disponível em:
5.Secretaria de Estado da Saúde (MG). Coordenadoria Estadual de Dermatologia Sanitária. Seminário Estadual 2008: Mobilizando parceiros para o controle da hanseníase. Belo Horizonte (MG); 2008.
6. Lapa TM, Albuquerque MFPM, Carvalho MS, Silveira JJC. Análise da demanda de casos de hanseníase aos serviços de saúde através do uso de técnicas de análise espacial. Cad Saude Publica. 2006 dez; 22(12): 2575-583.
7. Adami NP. Acesso, utilização e aceitação dos serviços de dermatologia de um Centro de Saúde Escola sob o modo de ver dos hansenianos. Rev Latino-am Enfermagem. 1993 jul; 1(2): 53-67.
8. Lanza FM. Tecnologia do processo de trabalho em hanseníase: Análise das ações de controle na microrregião de Almenara, Minas Gerais [dissertação]. Belo Horizonte (MG): Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais; 2009.
9.Amaral EP, Lana FCF. Análise espacial da hanseníase na microrregião de Almenara, MG, Brasil. Rev Bras Enferm. 2008 nov; 61( n esp): 701-07.
10.Ferreira AMR, Souza MJ. Representações sociais de enfermeiros do programa saúde da família sobre a hanseníase: uma contribuição para a enfermagem. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2004 dez; 8(3): 448-54.
11.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Contagem da população 2007. Rio de Janeiro (RJ); 2007.
12.Lastória JC, Putinatti SMA. Utilização de busca ativa de hanseníase: relato de uma experiência de abordagem na detecção de casos novos. Hansen Int. 2004 jan/jun; 29(1): 6-11.
13.Lana FCF, Amaral EV, Lanza FM, Saldanha ANSL. Physical disabilities resulting from hansen's disease in Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Rev Latino-am Enfermagem. 2008 nov/dez; 15(6): 993-97.
14.Duarte MTC, Ayres JA, Simonetti JP. Socioeconomic and demographic profile of leprosy carriers attended in nursing consultations. Rev Latino-am Enfermagem. 2007 set/out; 15(esp): 774-79.
15.Moreira TMA. Avaliação da descentralização das ações programáticas de hanseníase: um estudo de caso [tese]. Rio de Janeiro (RJ): Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 2002.
16.Pinto Neto JM, Villa TCS. Características epidemiológicas dos comunicantes de hanseníase que desenvolveram a doença, notificados no Centro de Saúde de Fernandópolis (1993 a 1997). Hansen Int.1999 jul/dez; 24(2): 129-36.
17.Pereira AJ, Helene LMF, Pedrazini ES, Martins CL, Vieira CSCA. Atenção básica de saúde e a assistência em hanseníase em serviços de saúde de um município do Estado de São Paulo. Rev Bras Enferm. 2008 nov; 61(n esp): 718-26.
Submitted date:
03/08/2010
Reviewed date:
12/14/2010
Accepted date:
08/20/2010