Experience of young women with breast cancer and mastectomized
La experiencia de la mujer joven con cáncer de mama y mastectomizada
Vivência da mulher jovem com câncer de mama e mastectomizada
Thayse Gomes de Almeida; Isabel Comassetto; Karine de Melo Cezar Alves; Amuzza Ayla Pereira dos Santos; Jovânia Marques de Oliveira e Silva; Maria Cristina Soares Figueiredo Trezza
Abstract
Objective: The aim of this study was to understand the experience of young women diagnosed with breast cancer and mastectomized.
Methods: This is a qualitative study with a phenomenological approach, grounded in Heideggerian framework. After being approved by a Research Ethics Committee, open interviews were conducted, guided by the following question: What was it like for you to have breast cancer and undergo mastectomy? A total of seven women aged between 18 and 35 years participated in this study.
Results: Three thematic categories were obtained: The experience of being diagnosed with cancer; The experience of undergoing treatment in search of a cure for cancer; The experience of overcoming cancer.
Conclusion: This phenomenon appears to be fraught with anguish and bewilderment of being-in-the-world with breast cancer, ignoring the fact that such a grim diagnosis may belong to the world of the young.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: O objetivo deste estudo foi compreender a vivência da mulher jovem diagnosticada com câncer de mama e mastectomizada.
Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica, fundamentada no referencial heideggeriano. Após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética, foram realizadas entrevistas livres, guiadas pela seguinte pergunta norteadora: Como foi pra você ter câncer de mama e ser submetida à mastectomia? Participaram da pesquisa sete mulheres com idade entre 18 e 35 anos.
Resultados: Foram obtidas três categorias temáticas: Vivência da descoberta do câncer; Vivência do tratamento em busca da cura do câncer; Vivência da superação do câncer.
Conclusão: O fenômeno revela-se permeado de angústia e perplexidade diante do estar-no-mundo com câncer de mama, por desconhecer que um diagnóstico tão sombrio pode pertencer ao mundo do jovem.
Palavras-chave
References
Silva SED, Vasconcelos EV, Santana ME, Rodrigues ILA, Leite TV, Santos LMS et al. Representações sociais de mulheres mastectomizadas e suas implicações para o autocuidado. Rev. Bras. Enferm. 2010 set/out;63(5):727-34.
Santos DB, Vieira EM. Imagem corporal de mulheres com câncer de mama: uma revisão sistemática da literatura. Cienc. saude colet. 2011 maio:16(5):2511-22.
Azevedo RF, Lopes RLM. Concepção de corpo em Merleau-Ponty e mulheres mastectomizadas. Rev Bras Enferm. 2010 nov/dez;63(6):1067-70.
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2014: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2014.
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro: INCA; 2011
Dutra MC, Rezende MA, Andrade VP, Soares FA, Ribeiro MV, Paula EC, et al. Imunofenótipo e evolução de câncer de mama: comparação entre mulheres muito jovens e mulheres na pós-menopausa. Rev. bras. ginecol. obstet. 2009;31(2):54-60.
Moura FMJSP, Silva MG, Oliveira SC, Moura LJSP. The feelings of women post mastectomized. Esc. Anna Nery. 2010 July/Sept.;14(3):477-84.
Alves PC, Silva APS, Santos MCL, Fernandes AFC. Conhecimento e expectativas de mulheres no pré-operatório da mastectomia. Rev. Esc. Enferm. USP. 2010;44(4):989-95.
Araújo RA, Cartaxo HGO, Almeida SMO, Abrão FMS, Filho AJA, Freitas CMSM. Philosophy's contributions to research in Nursing. Esc. Anna Nery. 2012 Apr./June;16(2):388-39.
Heidegger M. Ser e tempo. Petrópolis (RJ): Vozes; 2011.
Josgrilberg RS. O método fenomenológico e as ciências humanas. In: Castro DSP et al. Fenomenologia e análise do existir. Universidade Metodista de São Paulo: Sobraphe; 2000. p. 75-93
Rosa LM, Radunz V. Significado do câncer de mama na percepção da mulher: do sintoma ao tratamento. Rev. Enferm. UERJ; 2012.
Ramos WSR, Sousa FS, Santos TR, Junior WRS, França ISX, Figueiredo GCAL. Sentimentos vivenciados por mulheres acometidas por câncer de mama. J Health Sci Inst. 2012;30(3):241-8.
Pereira CM. O Adoecer E Sobreviver Ao Câncer De Mama: A Vivência Da Mulher Mastectomizada. R. pesq.: cuid. fundam. online. 2013 abr/jun;5(2):3837-46.
Borges LR, Helbig E, Bender L, Gomes AB, Casaretto LP. Prevalência de efeitos colaterais em pacientes submetidos à quimioterapia. Rio Grande do Sul: Faculdade de Nutrição/Universidade Federal de Pelotas; 2011.
Caetano EA, Gradim CVC, Santos LES. Câncer de mama: reações e enfrentamento ao receber o diagnóstico. Rev. Enferm. UERJ. 2009 abr/jun;17(2):257-61.
Tarouco RL, Muniz RM, Guimaraes SRL, Arrieira IC, Campos N, Burille A. A espiritualidade e o viver com câncer no processo de morrer. Journal of Nursing UFPE on line. 2009;3(4):239-45.
Melo CQ, Escobar LF, Bordão RB. Estratégias de enfretamento adotadas pelas mulheres portadoras de câncer de mama e pela enfermagem no tratamento oncológico: Uma revisão integrativa [trabalho de conclusão de curso]. Uruguaiana (RS): Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Pampa; 2010.
Submitted date:
07/07/2014
Accepted date:
07/03/2015